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domingo, 26 de dezembro de 2010

Crepúsculo

Crepúsculos são os instantes em que o céu próximo ao horizonte no poente ou nascente toma uma cor gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite. Normalmente acontecem no instante em que o Sol, “ao nascer” ou “se por”, também chamado de lusco-fusco, encontra-se logo abaixo da linha do horizonte marítimo, sendo que em alguns casos, como em regiões montanhosas, podem ocorrer antes do por do sol ou depois do nascer do sol. Nesse momento é que os navegadores conferem sua posição estimada, comparando a abertura esperada em graus com a observada do horizonte ao astro. 


Veja abaixo: 






(Wikipédia)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Irresistivelmente Linda!

O calor tremulo de um verão chuvoso
O frescor revigorante da primavera florida
Compara-se ao cheiro revitalizaste de seu corpo juvenil

Linda, descompassante, exuberante!
Adjetivos inexistentes para tão bela amazona
Guerreira mágica, usurpadora do meu ser, do meu bem querer!

O meu coração procura pulsar
Inutilmente se cronometrar
Alinhar-se a uma razão incipiente!

Em que o fogo da paixão insurgente
Queima todas as teorias latentes
De uma inteligência incoerente

Sendo o amor um tormento persistente


(Crimson) 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Imortal?

Morto há dois meses e vinte e um dias, percebo que ainda estou vivo. Chego à conclusão que a imortalidade é possível! Possível, pois como saberei exatamente que morri?

Exatamente dois meses e vinte e um dias atrás eu completei ou completaria 24 anos, e segundo algumas idéias que cheguei a ter, a cerca de quatro meses, essa possivelmente seria a data de meu fim. Porém isso não ocorreu, os motivos são vários, passando da preguiça ao conformismo e até mudança de ideais. Na verdade isso não tem mais importância.

O que realmente me intriga é a possibilidade de eu ter morrido, segundo a teoria do Gato de Schrödinger, eu posso ter tomado o veneno. Mas digamos que eu realmente tivesse tomado! Será que para minha realidade pessoal o veneno teria me matado?

Penso nas várias vezes que eu quase fui atropelado, ou quase tive um mal súbito ou cair de algum lugar alto, ter quebrado o pescoço, etc. segundo Schrödinger tudo isso pode ter ocorrido, e em várias realidades eu já morri. O problema é que, será que para minha própria realidade em qualquer um desses universos paralelos eu morri?

A partir desse ponto poderia concluir que na verdade somos todos imortais? Ou seja, para nós, digo para a realidade de qualquer uma das 8 bilhões de pessoas do planeta, apenas um eu ou você continua vivendo para sempre! Vendo todos os entes, conhecidos e inimigos morrendo um a um até que sobre apenas você/eu e com isso o mundo se torne algo insuportável e naturalmente nos tornemos misantropos a ponto de... Sei lá, fugir para uma cabana vivendo sozinho! Alheio do envelhecimento humano!

Com isso concluo que a existência pessoal é um eterno paradoxo com a existência universal, talvez “matrixnizamente” tudo que está ao nosso redor não passa de uma realidade pessoal que pode ser única a ponto de a nossa própria visão ser completamente alterada para vermos o que intuitivamente está padronizado em um determinado contexto.

Em fim! Somos deuses de nós mesmos!


(Crimson)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cronos

O cheiro, do orvalho fresco
Gotejando de uma árvore morta
Em uma manhã sufocante de inverno


O cheiro, das flores murchas  
Exalada de um cacto decrépito 
Em uma tarde seca de primavera


O cheiro, da chuva ácida
Corroendo os carros velhos
Em uma noite tétrica de verão


O cheiro, dos frutos podres 
De um pomar abandonado
Em uma madrugada suja de outono


Doce perfume da natureza viva 
Em que a obra superior de um criador imperfeito 
Desdobra-se, pois é criação humana 
Assim como todas as sensações, humanas!


(Crimson)