A vida regurgita, as lembranças nostálgicas
O passado pressente, os infortúnios recentes
Prendo-me e calo-me
Esqueço e tardo-me
Sinto e espalho-me
Riu do que não sei
Choro do que já sei
O sopro, afaga!
O sufoco!
Estanca, espana, estranha
Barganha, o dia acanha
A rotina sossega, os murmúrios inquietos
Em que a vida esfrega, o sulco interno
O defunto externo em um futuro incerto
No fim desacelero em uma espiral ínfima
De sonhos secretos
Ao toque fúnebre do corpo esquelético
Apodreço-me em um caixão secular
Em um inferno sintético de um mundo estéreo
Subalterno eterno de uma morte exotérica!
(Crimson)
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