Pesquisar este blog

domingo, 7 de novembro de 2010

Sonhos!

A vida regurgita, as lembranças nostálgicas
O passado pressente, os infortúnios recentes


Prendo-me e calo-me
Esqueço e tardo-me 
Sinto e espalho-me


Riu do que não sei
Choro do que já sei
O sopro, afaga! 


O sufoco!
Estanca, espana, estranha 
Barganha, o dia acanha 


A rotina sossega, os murmúrios inquietos 
Em que a vida esfrega, o sulco interno 
O defunto externo em um futuro incerto


No fim desacelero em uma espiral ínfima
De sonhos secretos 
Ao toque fúnebre do corpo esquelético

Apodreço-me em um caixão secular 
Em um inferno sintético de um mundo estéreo 
Subalterno eterno de uma morte exotérica! 


(Crimson)

Nenhum comentário:

Postar um comentário