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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Reflexões de um Velho Preguiçoso

Com 56 anos o mundo lhe parecia igual ao que sempre fora, surpreendentemente igual!

- As coisa são tão diferentes quando somos jovens meu rapaz, quando tiver minha idade vai sentir a diferença... Ouvia sempre seu avô dizer isso, mas agora com cinquenta e tantos (E mais velho que seu avô quando se pronunciava), não consegue ver tais diferenças, físicas sim, mas internas não, ainda tem os mesmos devaneios, às mesmas ilusões e às mesmas soluções para tudo!


- Será que de velho não aprendi nada ou fui um jovem muito velho?


O pior que de fato nada mudara, os amigos, os que ainda são próximos e vivos, continuam como sempre foram, tolos, chatos, canalhas, hilários, arrogantes, ingênuos, inteligentes, tontos, amantes, frouxos e sobre tudo, preguiçosos! Claro, nenhum igual ele, o rei da preguiça, assim sua mãe o condecorou!


Preguiçosos! Melhor definição para à sua geração. – Já posso pensar assim afinal estou velho! À minha geração, à minha geração!!

- Ninguém, da merda, da minha geração foi grande coisa. E isso não se limita a sua turma não, ninguém foi um John Lennon, Bob Dylan, Che Guevara, Vinicius de Morais, Stanley Kubrick, Peter Fonda, Björk, Chico Buarque, Malcon X, John Travolta, Gandhi, Beyoncé, Axl Rose... 

- Nem se quer um Axl Rose conseguiram ser!


(Crimson)

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