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terça-feira, 10 de julho de 2012

O Ciclo


Na selva escura de concreto, concretizo a liberdade institucional, permitida em celas morais de casas, ruas, esquinas e praças... E perpetuo com veracidade e barbárie à superioridade da maior espécie local, desfrutando de todas as iguarias dignificadas a mim. Como, bebo, durmo, caço, destruo, esfolo, vejo, tusso, engulo e apodreço... Sozinho, divido as atenções com os trapos restantes e mais uma vez, surge o amanhecer...


(Crimson)

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