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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eu!

O olhar vago, às vezes atônito
O ambiente vazio de tanta gente
Faces perdidas, rascunhos de vida
Onde estou?

O encontro em família, as crianças correndo
As conversas frias, os assuntos os mesmos
Os risos! Expressões do passado
Aqui estou!

Um fim de tarde, ao bar com os amigos
Os mesmo papos os mesmo sorrisos
Do que falavam do que sorriam?
Por que estou?

Na madrugada, com o cigarro e o copo na mão
Mergulho em minha subconsciência em vão
Não há nada, não encontro ninguém
Mais uma vez estou.

Sozinho!


(Crimson)

Um comentário:

  1. Já disse que seus poemas são fotográficos, pois deles são possíveis criar cenários e mais cenários a cada letra, cada linha cada verso. Admiro. : )

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